quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A mulher de hoje em dia.

Hoje, a frase "mulher; sexo frágil" perdeu todo o sentido. A nova mulher experimenta caminhos inimagináveis para as mulheres de anos atrás. Hoje elas podem comandar suas próprias vidas sem mais ninguém, se assim o quiserem. O que deixa os novos homens, antes acostumados a serem superiores, na ingrata posição de vê-las se rebelar, se mostrar e, principalmente, de vê-las nos maltratar. A liberdade da mulher mexe com toda a segurança do homem. A nova mulher não quer ser mais a meiga, a graciosa, e muito menos, a submissa. Elas querem explorar tudo o que elas puderem, querem fazer em um segundo tudo aquilo que não puderam fazer por longos anos, e isso as deixa, de certo modo, em dúvidas morais. Por ainda terem que lidar com mulheres que viveram em outro tempo, elas AINDA não conseguem exercer plenamente o que é ser esta incrível, ardente e tirana mulher. Ao voarem para esses novos prazeres, muitas delas se confudiram nesse processo. Acharam que a liberdade significava que elas deveriam ser mais cafajestes do que nós, homens. Hoje elas é que não ligam no dia seguinte, hoje elas é que nos tratam como objeto. O que é a benção que elas têm tido é também o veneno. Pois com certeza querem ser mais valorizadas (valorizadas no sentido de não serem tão despudoradas), mas por outro lado, elas têm que se vingar de alguma forma. E a forma que encontraram foi esta, fazer tudo aquilo que elas esperam que os homens nunca façam a elas. O que dá a certeza de que os homens criaram um monstro. Se a sociedade do passado soubesse que o troco ia ser tão violento, ela nunca teria feito aquilo que fez para as mulheres. E é aí, entre a cruz e a espada, que as mulheres ficam hoje. Entre a libertação sem rédeas e a meiga mulher do passado. A mulher precisa achar onde irá se encaixar nesse novo mundo, e nós, homens, morrendo de medo, temos que decidir se iremos nos adaptar ou se iremos fraquejar, como vem acontecendo. Agora é a gente que chora, agora é a gente que se sente ofendido, por tudo aquilo que sempre fizemos. É, o feitiço sempre acaba virando contra o feiticeiro. E veja que hipocrisia, a mulher vem fazendo tudo aquilo que ela mais detesta que façamos, o homem vem sofrendo por aquilo que ele mesmo disseminou.

Algumas mulheres se enquadram no que é ser a nova mulher, e se encondem, fingindo que ainda pensam como no passado. Isso estimula a dúvida na mente de alguns homens. Eles sempre vão ficar na dúvida sobre quem é a mulher com quem estão se relacionando, porque não estão preparados para saber suas verdades. No fim, as mulheres descobriram como é bom o gostinho de ser cafajeste, e o homem só faz sentir na pele. Outros homens não souberam reagir muito bem a isso, e aí espalharam a truculência, usando a única força que lhes sobrou, a força do corpo.

Espero que nenhuma mulher nem homem tenha se ofendido com isso, até porque usei termos globais justamente para evitar esse tipo de coisa desagradável. E até porque (de novo?) as pessoas mais interessantes são aquelas que não se identificam com termos globais. Portanto, se você não se ofendeu, você é uma pessoa interessante.